segunda-feira, 29 de março de 2010

Um fim de semana mega agitado!!!

Sexta-feira, dia 26... Preparativos finais para a iniciação de Rhudá no sábado, Gawen vem para minha casa... lá vamos nós fazermos adaptações no ritual para que possamos fazer ao ar livre... e discutir assuntos relativos aos nossos filhotes...rsrsrs...
No Gonzaga encontramos com Rhudá que veio de Sampa passar esse fim de semana conosco... muito beijo, abraço... quase chorei... como sempre!!!Colinho de mãe... Rhudá... meu caçula!

Sábado, dia 27... O dia inteiro cinza... e então fim da tarde o mundo começou a desabar em Santos... kkkkkk... pensa que na iniciação do futuro Guardião do Oeste, se não ia ter uma inundação na cidade? Mas o mais engraçado é que saimos de casa felizes, eu e Gawen, debaixo de uma tempestade como há tempos não via... rindo... cantando, com a certeza de que aquela chuva toda era a prova iniciática para o Coven como um todo.
Enfim... durante todo o ritual não choveu... pelo menos nada que atrapalhasse o processo...rsrsrs
E foi muito lindo... foi especial demais... meu caçula, meu menino tá virando Gamo...rsrsrs
Povo se secando...

Domingo, dia 28... Lá vai eu arrumar outra mochila com outras peças de altar...rsrsrs... é Esbá meu povo... Heya Minerva... A galera se reuni na casa do Férghus... mas como sempre rola um atraso pra variar... momentos de tensão... a Rhaid não chegaaaaaaaa....
Tudo bem... o Esbá é muito abençoado, a Senhora da Sabedoria nos brinda com sua presença e celebramos com muito amor e alegria...

Queimamos nossas antigas crenças, pedimos por sabedoria, comemos azeitonas consagradas e uvas em sua honra, cantamos e dançamos á Ela que é conhecida por sua inteligência!
Filhotes se alegram na presença da Deusa!!!

Palavras não podem expressar tudo de lindo que aconteceu nesse fim de semana, sem contar o depoimento lindo que o meu Sacer me deixou no sábado a tarde no orkut, quase me fazendo chorar litros... rsrsrsrs
Recebemos mais uma amada irmã de volta, Joyce... seja bem vinda de volta à este Circulo, que seja feliz este nosso reencontro...
Anwen dá as boas vindas de volta à Joyce...

Vejo a Deusa brilhar em cada olhar neste Circulo, a Deusa brilha muito em vocês...
Amo muito cada um de vocês meus irmãos, filhos e companheiros...
E Gawen... você é um representante digno do Deus... minha força... obrigado por tudo meu amado... tudo que sentimos é expressado num segundo em um olhar... só isso basta!

Bençãos plenas...
Sianna Mab

quarta-feira, 24 de março de 2010

Comentando o Mabon

Altar de Mabon
O Mitodrama que foi encenado por mim e Gawen começou como uma peça e de repente fomos arrastados por aquela energia densa de Mabon.
A segunda colheita é o momento em que o Deus caminha para sua morte, enquanto caminhavamos pela espiral do renascimento, estavamos entre os mundos.

Eu não lembro de muitas coisas que eu disse, aqueles que lembram e ouviram, postem seus comentários... por favor!
Foi um dos Sabás mais lindos que participei, e desde que ritualizo como Sacerdotisa sem duvidas esse foi especial.

Agora gostaria de deixar algumas palavras à Aquele que sustenta meus sonhos:


"Amado... assim como o Senhor se sacrifica pela Deusa para ceder sua força a Terra durante o inverno, tú também téns se sacrificado de várias formas, por amor à Ela e a mim.
Obrigado por estar ao meu lado, por ser este Consorte tão amoroso e dedicado.

Honro tua dedicação, honro tua força, teu esforço e teu sacrificio!
És a melhor parte de mim, e assim como a Deusa precisa do Deus para ser completa, só estou plena se tenho você ao meu lado.

Essa Sacerdotisa não existiria sem você meu Sacerdote,

Sei que agora estás no momento de recolhimento, de se voltar pra dentro, saibas que não estará sozinho na escuridão.

Enquanto caminha para o Submundo, estarei lá como a Senhora da Face Pálida e te guiarei e cuidarei de ti.
Te recebo em meu calor para que possas renascer no Yule, na noite mais longa do ano, como a Criança da Promessa outra vez.

Este é um dos grandes mistérios da Bruxaria, o amor que ultrapassa todo o giro da Roda do Ano.
Conhecemos o pranto da morte, a dor da saudade e alegria do reencontro!

E assim como o Deus busca a Deusa durante a Roda, nós também nos buscamos como partes de um só!

Obrigado por ter proporcionado um Mabon lindo para nossa familia, você me enche de alegria meu amado, mais uma vez você foi minhas pernas, meus braços, meu coração!

Te amo infinitamente meu Gawen!


Essa semana longe de vocês só me fez reforçar a idéia de que eu não existo sem vocês meus amados...
Houve muita coisa boa no Pantanal, mas muita coisa punk também!
Agradeço à todos que se esforçaram para participar e até aqueles que não conseguiram vir...
Ao Férghus e a Lívia por cederem suas casas para nosso povo fazer as tarefas do Sabá...
A Rhaid por seu empenho, ao Anwen por estar sempre pronto pra nos socorrer...
As minhas bonecas Lê e Althéa... filhotas que amo... que alegram sempre os rituais!
A Elaine que está retornando ao Grupo, seja mil vezes bem vinda, feliz seja esse reencontro!
E um agradecimento especial a minha Donzela, minha filhota Fréya... você que durante esses 8 dias esteve comigo por torpedos e online, dividiu minhas brisas e minhas iras, meu entusiasmo e irritação, obrigado por me ouvir... por me acalmar, por me lembrar como sou importante, você é sem duvida a culpada de no fim ter conseguido trazer Sianna Mab para festejar o Mabon. Te amo filhota, você um presente dos Deuses na minha vida!
Faltou Althéa na foto, pois foi ela nossa fotografa dessa vez!

Amo vocês familia... e muitas surpresas estão por vir no Esbá ;)
Este reencontro é só o começo!
Fim de semana que vem também tem a iniciação do Rhudá... ai...vou chorar... essa gestação já dura 2 anos... pensa cortar esse cordão vai ser demais... rsrs
Deixa eu parar se não estrago as surpresas...rsrs

***Bençãos Plenas à todos Sianna Mab***

quinta-feira, 18 de março de 2010

Esbá de Minerva(Atena)

Sobre a Deusa: Minerva, a deusa da sabedoria, era filha de Júpiter. Contava-se que saíra da cabeça do deus, já adulta e revestida de armadura completa. Além de padroeira das artes úteis e ornamentais, tanto dos homens — como a agricultura e a navegação — quanto as das mulheres — como a fiação, tecelagem e os trabalhos de agulha —, era também uma divindade guerreira; só protegia, porém fazia a guerra defensiva e não simpatizava com o selvagem amor de Marte pela violência e pelo derramamento de sangue.
Atenas era seu santuário, sua cidade, que lhe fora oferecida como prêmio de uma disputa com Netuno, que também aspirava a tal glória. A lenda diz que, no reinado de Cécrope, o primeiro rei de Atenas, as duas divindades disputaram a posse da cidade. Os deuses decidiram que o prêmio seria dado àquela que oferecesse aos mortais o presente mais útil. Netuno ofereceu o cavalo e Minerva, a oliveira. Os deuses decidiram que a oliveira era mais útil e concederam a cidade a Minerva, que lhe deu o nome, pois Minerva em grego é Atena.
Na sua faceta de divindade guerreira (Atena-Pronarco: aquela que combate à frente), ela personifica a inteligência táctica.
Minerva vai nos ajudar a examinar as nossas crenças e mudá-las, se elas não alimentam a nossa totalidade. Como pensamentos velhos, desgastados, insalubres estão minando a nossa vida, nossa energia, nossa felicidade? Você acredita no que as outras pessoas pensam e/ou dizem a seu respeito? Você ainda está rodando a fita de mensagens negativas que seus pais ou as pessoas que tomavam conta de você lhe deram quando era criança? Você acredita no pior sobre si mesma, ou no melhor? Suas crenças são rígidas demais para permitir e apoiar sua evolução? Todos nascemos com uma história. Se vamos viver a história com que nascemos ou criar uma história que alimente tudo o que queremos ser é uma escolha nossa. Minerva diz que a totalidade é cultivada quando você se vê em todos os seus aspectos — tanto os sombrios como os luminosos — e escolhe as suas crenças para que sirvam ao seu mais alto benefício.
Correspondências:
Cor: Púrpura é a cor tradicional da sabedoria, sendo assim, é melhor que escolha algo dessa cor.
Incenso: cedro ou sândalo
Símbolos: coruja, oliveira.
Cristal: ametista, ágata roxa, azeviche

***Meu povo já está postado na comunidade do Grupo de Estudos o material, o horário do esbá que será dia 28 de março, domingo.
Saudades de todos, amo vocês!!!
Beijos
)0(Sianna Mab)0(

segunda-feira, 15 de março de 2010

Mitologia Egipcia





Os Filhos do Céu e da Terra


Os filhos de Geb e Nut, os quatro filhos do Céu e da Terra, dois homens e duas mulheres (embora haja versões que dão um quinto filho, chamado Horoeris), formam a primeira geração de seres que vivem no solo do Egito, os quatro primeiros deuses que se ocupam dessa terra escolhida e que velam por ela, ou que entram no mundo egípcio para completar o binômio do bem e do mal, da vida e da morte. O primeiro dos homens e o mais velho dos quatro, Osiris, é o deus da fecundidade, a divindade que representa e sustenta a continuidade da natureza; ele é quem faz nascer a semente, quem a amadurece e quem agosta os campos; Osiris é o princípio da própria vida.Ísis, a sua irmã e esposa, reina em igualdade sobre o extenso domínio do Nilo, em perfeita harmonia com o seu irmão, formando o casal positivo do binômio. Se Osiris se encarrega de proporcionar a vida aos humanos, Ísis está sempre à frente, após a invenção de todas as artes necessárias para desenvolver a vida, desde a moagem do grão até as complexas regras e leis da vida familiar.Neftis, a segunda irmã e a mais pequena de todos, não podia ter a sorte de Ísis, a sorte de ser esposa do bom e belo Osiris; por isso Neftis ficou à margem da felicidade; também por isso era a representação do resto do país útil, Neftis era a deusa das terras menos felizes, as terras secas junto dos campos de cultivo; as parcelas de sequeiro que não tinham a sorte de ser regularmente inundadas pela água e pelo limo do rio nas suas cheias anuais.Seth, o segundo homem e o terceiro dos filhos, é a criatura que pressagiou o seu destino ao nascer prematuramente, dado que abriu o ventre da sua mãe Nut, fazendo-a sofrer cruelmente; Seth é o deus da maldade, o espírito negativo e o representante do deserto sem vida, a personificação da morte.



A Luta Entre o Bem e o Mal

Naturalmente, Seth odeia desde a infância o primogênito Osiris; esta é a fábula constante do bom irmão diante do mau; é a lenda exemplificadora do mau assassinando o bom, tentando evitar a sua clara superioridade, tentando apagar com a morte a distância entre ambos.Mas continuemos com a história dos quatro filhos de Geb e Nut, e digamos que Seth casou com a sua irmã Neftis, mantendo a tradição iniciada pelos seus antecessores divinos. Mas Neftis foi esposa do malvado Seth também mau grado seu, porque ela amava Osiris, e deste casamento não surgiu nenhum filho, porque Seth tinha que ser forçosamente estéril pela sua maldade.Mas não sucedeu a mesma coisa com Neftis, dado que ela sim, conseguiu ter um filho e, precisamente um filho de Osiris. Para conseguí-lo, embebedou o seu irmão e deitou-se com ele. Esse filho nasceria mais tarde e seria conhecido com o nome de Anúbis. Neftis amava tanto Osiris e tanto desprezava o seu marido que, quando se produziu o seu assassínio, a boa e infeliz Neftis fugiu do seu perverso marido, para poder estar ao lado do amado, junto da sua irmã Ísis, ajudando-a no embalsamamento.Após aquele momento, Ísis e Neftis permaneceriam sempre unidas à morte, acompanhando o piedoso defunto na sua sepultura, para proporcionar-lhe a ajuda que necessitasse no outro lado da morte.Ao assassinar Osiris, Seth só conseguiu divinizar ainda mais o seu odiado irmão, porque o Osiris triunfante sobre a morte ia estabelecer-se como a personificação divina do ciclo, e voltaria a nascer e morrer eternamente, reinando na vida eterna do céu e deitando sobre o seu traidor irmão na terra, ao ficar com as suas posses e ser a figura amada pelas duas irmãs Ísis e Neftis, a figura adorada e homenageada por todos os egípcios, a divindade bondosa que governava as estações e o benéfico Nilo em proveito dos homens.

A Traição de Seth

Não foi demasiado difícil a Seth terminar com a vida do seu bom irmão, o grande rei Osiris, apesar da constante vigilância que Ísis mantinha sobre as suas idas e vindas, dado que ela sim conhecia bem o seu malvado irmão e não confiava de maneira nenhuma nas suas artes.Depois de tentar uma e outra vez assassiná-lo sem êxito, finalmente Seth tramou um plano que lhe permitia iludir Ísis e assim mandou construir uma caixa muito rica e bela, com o tamanho exato do seu irmão. Com a caixa em seu poder, Seth organizou uma grande festa, à qual convidou Ísis e Osiris, junto com outras setenta e duas personagens, que não eram outras senão os seus aliados no sinistro plano.Terminada a festa, Seth comentou que tinha idealizado um jogo, que consistia em ver quem de todos os presentes cabia melhor naquela magnífica arca, e para o feliz tinha reservado um grandioso prêmio. Os convidados provaram sorte, mas nenhum dava o tamanho adequado, de maneira que chegou a vez de Osiris e ele sim, enchia completamente o buraco da caixa. Mas não havia tal prêmio; os presentes lançaram-se em tropel e encerraram o rei dentro dela; depois lançaram-na ao Nilo e o rio arrastou a caixa e a sua carga para o mar.Ísis saiu em perseguição do baú e Neftis uniu-se ela rapidamente na procura, enquanto Seth e as suas seis dúzias de cúmplices celebravam precipitadamente a suposta vitória do usurpador. As duas irmãs entretanto, encontraram a caixa onde Osiris tinha sido encerrado e comprovavam que já era simplesmente um cadáver. Com os seus tristes lamentos e prantos, as irmãs comoveram os deuses e estes decidiram trazer de novo à vida ao infeliz Osiris, mandando-as que amortalhassem o seu corpo embalsamado em ligaduras, dando assim a pauta para o posterior rito funerário, ou que reunissem os seus restos para poder insuflar de novo a vida no seu destroçado corpo, segundo a versão correspondente.


Hórus, Filho de Ísis e Osíris

Também se conta, em outros relatos sagrados, que a arca tinha saído para o mar quando Ísis chegou à foz do Nilo, e só terminou a sua viagem na muito longínqua costa da Fenícia, indo de encontro a um tronco que crescia à beira do Mediterrâneo, muito próximo da cidade de Biblos.A árvore, milagrosamente, cresceu num instante, englobando o féretro flutuante no seu tronco para dar-lhe o último abrigo. Movido pelo destino, o rei de Biblos viu aquela gigantesca árvore e mandou cortar o seu tronco e com ele ordenou construir uma coluna para o seu palácio. Mas Ísis soube também do portentoso fato e empreendeu a viagem até chegar à cidade de Biblos, onde pediu ser recebida pelo rei, para fazer-lhe saber a razão da sua penosa expedição. O rei ouviu o relato da rainha e ordenou imediatamente que lhe fosse devolvido o caixão onde repousavam as restos mortais do bom Osiris. Concedido o seu desejo e com o caixão em seu poder, regressou sigilosamente para o Egito, não sem antes tentar ocultar o cadáver do infeliz esposo da maldade de Seth. Mas Seth, senhor da noite e das trevas, deu com ele e voltou a tentar terminar com a ameaça que Osiris representava, fazendo com que os seus restos fossem dispersos por todo o imenso e intransitável delta do grande rio. De novo Ísis empreendeu a procura dos restos de Osiris nos pântanos do Nilo e, um a um, reuniu outra vez o cadáver. Quando os conseguiu, tomou a forma de uma grande ave de presa e pousou-se sobre os despojos, batendo as suas asas até que com o seu ar benfeitor insuflou uma vida renovada em Osiris. O esposo ressuscitado tomou-a e a boa Ísis ficou grávida de Hórus, o filho que teria de vingar o pai assassinado e restauraria a ordem divina no Egito. Mas, enquanto chegava o momento do nascimento de Hórus, Ísis ocultou-se de Seth nos pantanosos terrenos do delta do Nilo.


A Vingança de Hórus

Osiris retornou ao reino dos mortos, mas já tinha deixado a sua semente em Ísis e dela nasceu felizmente Hórus em Jenis. Com a presença devota da sua mãe foi educado no maior dos segredos, preparando-se com esmero e paciência o sucessor do rei assassinado no seu esconderijo do Delta, enquanto a mágica Ísis o cobria com a impenetrável couraça dos seus conjuros, esperando até que chegasse a hora da vingança definitiva.E esta hora chegou, mas a luta entre Seth e Hórus seria longa e angustiosa; uma briga que parecia não ter fim, na qual um e outro infringiam tanto mal como o que recebiam do seu adversário. Tão penoso era o combate que Toth, o deus da Lua e a divindade da ordem e a inteligência, se apiedou dos combatentes e interveio para mediar a disputa, levando ambos perante o tribunal dos deuses e fazendo comparecer também Osiris, para que todos pudessem ouvir as razões de um e dos outros.O tribunal sentencia que, na causa entre Seth e Osiris, seja Osiris quem recupere o reino que teve em vida, e acrescenta à sua coroa a parte do país que originalmente correspondeu ao seu irmão e assassino. Na longa e controversa vista da briga entre Seth e Hórus, que durou nada menos que oitenta anos, os juizes celestiais terminaram por sentenciar o pleito sobre os direitos sucessórios a favor de Hórus. O filho póstumo de Osiris recuperava o que correspondia pela sua linhagem: a sucessão no trono de Egito. Assim, o filho era reconhecido pela divindade como soberano indiscutível, dentro da tradição clássica que adjudicava.


Olho de Hórus


O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da lua, o outro é o olho do sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.

Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas). Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.

Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty . O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder.


















domingo, 14 de março de 2010

Mabon - Festival da Colheita...

Mabon é o festival wiccan realizado para a celebração do equinócio de outono. Pronúncia do nome Mabon: “mêi-bon”. Ele é o segundo sabá das colheitas.O equinócio de outono ocorre por volta de 21/20 de março no hemisfério sul. Esses dias são pontos de equilíbrio, onde dia e noite se igualam. No entanto, enquanto o equinócio de primavera é um período de equilíbrio para preparar-se para a ação, o equinócio de outono é um período de equilíbrio para preparar-se para o repouso, que vem no inverno.Lughnasadh (Lammas) marca a coleta efetiva da safra de cereais, mas em seu aspecto sacrificial. O equinócio de outono marca a conclusão da colheita e a ação de graças pela abundância, com ênfase em um futuro retorno desta. É um período de recolhimento e agradecimentos por tudo o que tivemos. Montamos uma mesa farta, repleta de alimentos e compartilhamos com todas as pessoas que amamos. É época de agradecer também aos nossos ancestrais pelo sangue que corre em nossas veias, pelas características genéticas que deles herdamos e pelas dádivas que eles nos deixaram e nos transformaram naquilo que somos hoje. Reflita sobre as alegrias de sua vida, a liberdade e a maravilha da humanidade como um todo e abençoe todos ao seu redor que colaboram para a sua vida ser da maneira como é hoje. O que é essencial, em cada sabá, é você saber observar a Natureza, ver suas mudanças, entender seus ciclos e o momento que está vivendo. Por mais que você celebre “segundo a roda do Hemisfério Sul”, não se esqueça do que está sendo celebrado no resto do mundo. Somos todos irmãos da Arte.
Correspondências do Mabon
As correspondências são sempre simbólicas e pessoais. No entanto, é bastante interessante você observar as mais variadas correspondências, pois sempre aproveitamos algo para nós mesmos. Apresentamos aqui uma correspondência padrão, que não é fixa, de forma alguma. Outros nomes para este sabbat são: Equinócio de Outono, Alban Elfed, Colheita do Vinho, Cornucópia, Segunda Colheita, Dia de Ação de Graças das Bruxas.

Cores: Marrom, verde, amarelo, vermelho.

Divindades: Relacionadas ao vinho e às colheitas, mas especialmente os mitos de Mabon/Modron e Perséfone/Deméter.O Festival Pagão de Mabon era comemorado em honra de Mab. Durante estas festividades, aqueles que almejassem ser rei, aguardavam que Maeve os convidasse à beber de seu vinho. Isto assegurava de que o homem para ser rei, necessitava ser versado no feminismo e nos mistérios das mulheres.

Plantas e ervas: Alecrim, calêndula, sálvia, noz, folhas e cascas, visco, açafrão, camomila, folhas de amêndoa, frankincenso, rosa, agridoce, girassol, trigo, folhas de carvalho, maçã seca, sementes de maçã.

Pedras: Âmbar, quartzo translúcido, olho-de-tigre, citrino.

Velas: Marrons, cor de vinho ou roxas.

Incensos: Hibisco, mirra, rosa e sálvia (ou misture todos).

Outros apetrechos decorativos: Ramos de ervas secas, girassóis, folhas secas, batatas, bagas e espigas de milho.

Comidas e bebidas: Abóboras, grãos no geral, pães, bolos, raízes de todos os tipos, batatas, nozes, sidra com canela, vinho.

Atividades Tradicionais de Mabon
- Elaborar uma cornucópia para prosperidade

- Fazer bonecas mágicas de maçã

- Andar pelos campos

- Fazer grinaldas e oferecer à Natureza como agradecimento

- Fazer vassouras mágicas

- Fazer amuletos

- Confeccionar uma Rainha da Colheita

- Fazer uma oferenda aos deuses com frutas e folhas

- Encher uma cesta com cones de pinheiros, folhas secas coloridas, trigo, bolotas de carvalho e ramos de pinheiro e deixar na sua porta de entrada para atrair boa sorte

- Colocar espigas de milho na sua porta de entrada

****As informações foram extraidas dos sites: Bruxaria.net e Rosane Volpato (sobre Mab)


Observações sobre o Mabon
Este ano o equinócio será sábado dia 20/03 as 14:32 min pelo o horário de Brasília, aqueles que neste momento puderem elevar seus pensamentos em agradecimento a Terra e a Deusa, o façam. Este é o momento em que a natureza busca seu equilibrio, que a Deusa possa nos abençoar, eu estarei no Pantanal ou na Chapada dos Guimarães e ao fechar meus olhos agradecerei também pela vida de cada um de vcs, tenham certeza. Vou com a certeza de que o Gawen fará um excelente trabalho na organização do Mabon, eu mesmo de longe estou tentando mandar sugestões e compartilho das brisas do meu Sacer, já morrendo de saudades.
Não se esqueçam de postar o que cada levará para o Sabá na comunidade do Grupo de Estudos e não do Coven. Um feliz reencontro para todos nós no dia 22/03 - Segunda as 20:30. Para que juntos possamos celebrar mais um ciclo desta Roda.

Um grande beijo a todos e até a volta!
)0(***Sianna Mab***)0(

sábado, 6 de março de 2010

O Deus - Hórus o Filho e Amante


Olá a todos!!!

Bem... vinha pensando em postar aqui há algum tempo e pensei em um tema para falar, primeiramente pensei em tratar sobre a face de Ísis a Grande Médica, porém em uma das minhas brisas que sempre tenho quando estou voltando para casa de bike da casa da Sianna. Pensei espera aí... essa tradição é uma tradição Madriarcal, porém igualitária, ou seja damos importância para ambos os gêneros. E percebi que só temos falado das Deusas que cultuamos durante esse meio tempo, e não falamos sobre as faces do Deus.

Espera aí... onde está o sacerdote desse coven que não posta nada sobre o Deus????
Ops... foi negligência minha!!!!

Mas antes de falar sobre as faces do Deus só gostaria de dizer umas coisinhas antes que sempre gosto de falar para meus iniciados e dedicados, quando o assunto é o Deus ou o Sagrado Masculino.
A Wicca atualmente se tornou a Religião da Deusa, sim concordo, mas não só da Deusa, mas do Deus também!!! É normal termos um certo "preconceito" ao trabalhar com a energia do Deus, porque a maioria dos neo-pagãos vem de uma criação cristã e patriarcal que nos causou muitas feridas (que é assunto para outro post ok??), e acabam encontrando na imagem da Deusa um consolo para as feridas causadas por séculos de cristianismo. Porém a Wicca é uma das principais religiões neo-pagãs, e as religiões pagãs tratam ambos os gêneros de maneira igualitária.
Quero deixar bem claro que esse é meu ponto de vista, que tenho da magia, e o ponto de vista que eu e a Sianna procuramos transmitir para nossos iniciados e dedicados. Há covens que só trabalham a energia da Deusa é uma opção de cada Sacerdote. Nós gostamos de trabalhar com ambas as energias procurando o equilíbrio entre o masculino e o feminino.
Então gostaria de deixar bem claro antes de falar sobre o Deus pagão, que o Deus da bruxaria, o Deus Pagão, não é como o Deus cristão. Nós pagãos devemos abrir nossas mentes para poder ver as verdadeiras faces do Deus. Vejo muitas pessoas que se dizem "pagãos" que não gostam de trabalhar com Deuses "Negros" (se é que posso definir assim), como Set, Hades e outros, por fazer comparação ao Diabo cristão.
Não tem nada haver uma coisa com a outra se você se considera um pagão um bruxo de verdade, não deveria pensar assim, e está precisando rever seus conceitos sobre bruxaria pois ainda está com pensamentos na base do cristianismo. E digo isso não querendo criticar eu mesmo já tive esse preconceito em invocar o Deus até mesmo dizer a palavra Deus em uma invocação para mim era estranho porque parecia que estava orando para o Deus cristão. Mas estudando e me conectando com as várias faces do Deus Pagão esse "preconceito" foi deixado de lado e hoje sou um Sacerdote não só da Deusa mas também do Deus. E como Sacerdote dele tenho o cargo de invocá-lo nos rituais e de falar sobre ele como estou fazendo nesse post.

Bem... então vamos lá!!!
Espera aí Gawen se a madrinha de vocês é Ísis porque está falando de Hórus e não de seu consorte Osíris?

Bem... queria deixar bem claro que Ísis teve vários consortes ao longo de sua mitologia. E um erro é pensarmos que Hórus herda o trono simplesmente por ser filho de Osíris. Porque no Egito Antigo quem colocava um Faraó no trono eram as mulheres elas que tinham o poder sobre o trono, por isso havia casamentos que hoje seriam vistos como incestuosos como casamentos entre irmãos, mãe e filho e até pai e filha. Porque era quem se casava com a mulher que tinha direito ao trono e para a dinastia manter a casta sempre pura parentes próximos se casavam.
Não é atoa que um dos símbolos de Ísis é o trono que ela inclusive é representada com o desenho de um trono em seu penteado. Era por isso que ela era tão cobiçada por Set, não era simplesmente por sua beleza, já que Set era casado com a irmã Gêmea de Ísis Neftis que inclusive também é sua irmã. Set desejava o trono do Egito e por isso trai seu irmão Osíris e tenta possuir Ísis sem ela ele jamais governaria, por isso ela se esconde junta todos os pedaços de Osíris o ressuscita e com ele gera Hórus, e o protege contra Set, e até faz Rá parar o Sol, para poder salvar o filho que foi picado por Set em forma de um escorpião. (esse mito é lindo, depois postarei ele)
Hórus não é nada mais nada menos, do que Osíris retornando no ventre de Ísis como a criança da promessa, há várias representações de Ísis amamentando Hórus a Criança Dourada. E quando ele se torna jovem e forte luta pelo trono e conquista o direito ao trono ou seja ele realiza o hieros gamos (casamento sagrado) com Ísis sua Mãe e Amante. E assim se toma o lugar de seu pai. E a roda continua girando até que chega novamente o momento em que ele amadurece e se torna o Bom Rei, Senhor das Colheitas, Osíris o Rei Sacrificado, para novamente renascer como o Brilhante Falcão!!!
Bem... por hoje é só espero ter esclarecido dúvidas e ter proporcionado uma melhor conexão com o Deus. Postarei outros textos falando sobre as faces do Deus e muito brevemente estarei fazendo um blog para tratar apenas desse assunto e outros relacionados ao Sagrado Masculino.
Dúvidas??? Deixem em cometário que estarei esclarecendo todas!!!!

Luz a todos que o Brilho de Hórus ilumine o caminho de todos!!!
Benção do Senhor Selvagem!!!
)OGawen ManannanO(

Como foi o esbá de Lakshmi...

Embora alguns mais tradicionalistas achem que Deuses hindus e de outros panteões não casam bem com a Bruxaria, isso tudo varia muito da forma como você quer se conectar com os Deuses em questão, eu sempre antes de realizar um ritual para um determinado Deus ou Deusa procuro estudar sua mitologia e sua forma de culto, para conseguir me conectar de forma mais eficaz.
É isso que tento passar para todos do Coven, todas as Deusas são a Deusa e todas devem ser honradas, amadas e respeitadas, e devemos cultuar aquelas que claro temos mais afinidades, ou deixar que Elas se mostrem para nós, como no caso dos Esbás do Coven, em que elas foram sorteadas aleatóriamente.
E no Esbá de Maya e Lakshmi que são Deusas hindus tivemos muitas surpresas, pois todos nós pudemos sentir a energia e compartilhar momentos de profundo poder e revelação. Com Maya trabalhamos as ilusões da nossa vida, o que estava nublando nossa realidade.
E com Lakshmi fluimos na abundância, agradecendo o que já temos e pedindo pela Boa Fortuna e Sorte. Foram momentos lindos que só aconteceram porque houve estudo e meditação.
Aliás o momento em que emanamos a energia de cura para a Terra, enquanto cantavamos Anwen fez uma oração espontânea linda, que elevou o poder grandemente, pudemos sentir a força da cura saindo de nós penetrando no solo. Foi um dos rituais mais lindo que já fiz.
E depois entregamos as oferendas tradicionais á Lakshmi, leite e sidra. A atmosfera do ritual como todo Esbá foi meditativa, mas depois muito alegre e divertida.
Aqui estão algumas fotos do Esbá de Lakshmi...


Momento da Libação à Lakshmi


Sianna, Gawen e Anwen, brindando a Lakshmi!


Familia brindando!!! Faltando gente...

Altar de Lakshmi e nossa Madrinha Isis- Água de Açafrão para abençoar a saúde!

Foi muito lindo... em março celebraremos Minerva(Atena), a Senhora da Sabedoria, o tema do ritual é "Reavaliando nossas Crenças".
Momento propício, afinal estamos nos aproximando do Samhain, fim e começo de tudo... mas antes temos Mabon... o 2º festival da colheita, dia e noite se tornam iguais.
Heya Povo Pagão... cantemos e celebremos o sacrificio do Senhor da Vegetação, dos Grãos e da Colheita.

Paz e Luz à todos... sempre!

)0( Sianna Mab)0(




segunda-feira, 1 de março de 2010

Coven- Os desafios

Muitos quando começam seus covens não imaginam o tamanho de suas responsabilidades, mas de alguma forma se esse impulso surgiu em seu coração analise e veja até que ponto você está preparado para seguir enfrente.
"Não importa quais são os motivos que o levam a querer criar e organizar seu Coven, o importante é que este impulso é responsável por algo muito maior: a continuidade da religião Wicca através dos tempos. Ao montar um Coven, você será um dos responsáveis, junto com tantos outros , pela perpetuação de nossas crenças e ritos sagrados.
Sendo um líder ou membro de um Coven, sua responsabilidade é zelar por nossa religiosidade e ser um transmissor dela a outros."
Sua dedicação ao Coven será muito importante para o progresso dele e isso implica vocação e paciência para ensinar e transmitir aquilo que aprender a outras pessoas que virão em busca de aprendizado e crescimento na Arte.
Um Coven é como uma escola, onde pessoas se integrarão, aprenderão e partirão para continuar a disseminar os conhecimentos adquiridos ou simplesmente pratica-los solitariamente.
Apesar de muitos dizerem que os laços de Coven são mais fortes que os de familia, temos visto que isso é um ideal surreal e dificil de ser alcançado. É importante saber que como qualquer outra familia, um Coven tem suas falhas, seus altos e baixos e seus dramas próprios, a quantidade de gente que sai e que entra em um Coven é só reflexo disso.
Sempre haverá um "filho" descontente, rebelde, independente demais e por ai vai, mas o importante é ver cada pessoa como individuo único, e como Sacerdote tentar perceber quais as necessidades de cada membro, estar atento e disponivel para ouvir faz parte da nossa vocação.
Experiência é algo fundamental para o processo de criação e organização de um Coven. E não só nos sistemas de culto, mas observar os acontecimentos, conflitos, erros e acertos do seu proprio Coven Mãe ou grupo antes que ele mesmo venha se tornar um Coven, pois a maioria começa como Circulo de Estudos. Organizar um Coven é como tentar construir, estabelecer e dirigir uma familia.
"Covens formados linearmente a partir de Tradições antiquissimas estão em franca extinção e, nos dias atuais, existem muito mais grupos formados e mantidos a partir da boa vontade de seus fundadores do que por Bruxos treinados e iniciados em uma Tradição considerada "legítima", que cada vez mais procuram restringir o acesso aos novatos à Arte..."
"Seja firme e perseverante em sua tentativa de criar um grupo forte, unido, onde o amor à Deusa possa ser expressado a cada rito, a cada Lua, a cada invocação e canção, mesmo que supostos "tradicionais" não o considerem válido. A preocupação aqui não é se seu Coven é valido para eles, mas se é válido para você e seu grupo. Se a resposta for sim, prossiga confiante e tendo a certeza que os Deuses aprovarão sua tentativa e os abençoarão com todas as dádivas e dons de inspiração, sabedoria e criatividade necessários para que seu Coven se torne uma árvore forte, com muitos e muitos frutos. O tempo se encarregará de mostrar aos outros sua legitimidade, conquistando o respeito e a consideração, até mesmo dos "tradicionalistas". A coisa mais corajosa que alguém pode fazer é seguir o que acredita. Sigam seu caminho e sejam felizes."
Os trechos deste post entre aspas são do livro "Coven- Criando e Organizando Seu Próprio Grupo" de Claudiney Prieto. Decidi usar aqui pois tenho certeza que essas palavras ajudaram muitos como eu, e que elas possam ajudar muitos mais, essas palavras me tiraram lágrimas, pois me lembrei de quantas vezes ouvi coisas do gênero, quem é reconhecido como bruxo, quem é reconhecido como Sacerdote, qual a diferença de um e de outro.
O que vai dar legitimidade ao seu Coven são os frutos dessa caminhada, meu próprio grupo mesmo antes de ser um Coven chegou a correr risco de acabar, sofri pressões de todos os lados, e o pior periodo foi quando tive que conciliar os treinamentos da minha iniciação quando pertencia à antiga Tradição e todo o processo de fundamentação do Coven que o Grupo de Estudos estava criando, quem fundamentou um Coven sabe que o processo leva meses, não acontece do dia para noite, são conexões, meditações, exercicios ritualisticos e por ai vai, uma rotina de trabalho e dedicação que nunca acaba, só muda com o tempo.
Durante o mês de novembro eu me peguei pelo menos 10 vezes pensando em largar tudo e voltar a ser solitária, e na época meu antigo Sacerdote me alertou, disse que eu seria desafiada de todas as formas enquanto Sacerdotisa, que até a Iniciação e mesmo depois dela os testes não acabariam.
Nesse caminho por mais que andemos em beleza, os espinhos algumas vezes vão nos machucar, nos arranhar, tropeços ocorrerão, mas o importante é refletir...
E numa noite eu chorei tanto, tanto, atormentada por todas as responsabilidades de treinamentos e deveres, que desejei nunca ter ouvido falar da Deusa... olha que louca? Mas durante a noite não parei de sonhar com meus irmãos de Coven e Grupo, e no dia seguinte meu primeiro pensamento foi: Preciso de Ti Mãe como do ar pra respirar, minha vida sem isso não faz sentido, sem meus irmãos, meus filhos, não aguentarei viver longe deles e de Você.
Nesse momento eu soube que poderia perder qualquer coisa na minha vida, casa, amigos, familia, tudo, pela minha Deusa, que eu faria com um sorriso nos lábios, satisfeita!
Ela tinha me chamado, eu tinha ouvido e agora não poderia voltar atras, a escolha de desistir sempre vai existir, mas ela é frustante, decepcionante, eu não poderia escolher isso jamais.
Por isso, como vários outros antes de mim eu sigo, com amor pela Deusa e pela Arte, com respeito e devoção aos que tanto sacrificaram por nossos ideais.
Independente da Tradição, ecléticos, tradicionais, modernos, nossos ideais são os mesmos... cultuar e honrar a Deusa em seus multiplos aspectos, e conquistar o respeito que nossa religião merece junto a sociedade.
Em perfeito amor e perfeita confiança seguimos...
Bençãos plenas hoje e sempre...

Somos um circulo, dentro de um circulo, sem um começo e sem um fim!

)0( Sianna Mab)0(